Pequenos negócios iniciam 2024 com confiança em alta
Pesquisas realizada pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que a confiança dos pequenos negócios melhorou neste início de ano. O Índice de Confiança das Micros e Pequenas Empresas (IC-MPE) avançou 1,5 ponto em janeiro de 2024, chegando a 94 pontos, melhor marca desde outubro de 2022. A alta foi puxada pelos setores de Comércio e Serviços. Segundo o Sebrae, o avanço foi resultado das percepções dos empresários com relação ao momento atual somadas às expectativas de curto prazo.
Comércio
No Comércio, a melhoria da confiança foi motivada pela alta da demanda atual. A expectativa dos comerciantes cresceu e está positiva para os próximos seis meses. Temas como crédito, volume de compras atual e tendências dos negócios contribuíram positivamente para os dados finais. De acordo com o estudo, a proporção de empresas do Comércio que consideram que está fácil obter crédito cresceu em relação ao último mês. Em janeiro de 2024, o Índice Confiança das Micro e Pequenas Empresas do Setor Comércio (MPE-Comércio) avançou 2,9 pontos, para 90,6 pontos, também alcançando o maior nível desde outubro de 2022.
SERVIÇOS
A confiança das micro e pequenas empresas de Serviços registrou um resultado favorável em janeiro, subindo 3,3 pontos, batendo os 94,3 pontos, maior nível desde outubro de 2022 (96,1 pontos). As expectativas do setor para os próximos seis meses e o quesito volume de demanda para os próximos três meses responderam pela melhora no índice – com predominância dos temas tendências de negócios, demanda prevista e faturamento previsto. Nesse sentido, a proporção de empresas de Serviços que consideram que está fácil obter crédito cresceu em janeiro de 2024. Todos os segmentos pesquisados avançaram, com destaque para Outros Serviços e Serviços de Transporte, que pode ter sido influenciado pela possibilidade de uma nova safra recorde no agronegócio este ano.
INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO
A confiança das pequenas indústrias cedeu 1,4 ponto, descendo para 95,1 pontos e dando continuidade à desaceleração observada em dezembro passado. Entre as razões para a redução no índice estão a estabilização dos estoques e crédito.
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Fonte: Diário do Comércio
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